domingo, 13 de dezembro de 2009

RESENHA DO FILME AS HORAS


O filme As Horas baseia se no livro de Michael Cunningham, um filme fascinante que interliga a história de três mulheres que vivem em épocas diferentes, Virginia Woolf, Laura Brown e Betty Friedan. Este filme se inspirou no romance de Virginia Woolf. Apesar de ser um filme eteronormatilidade “desejo de se apaixonar pelo sexo oposto” é um filme bastante atraente porque através de um forte sentimento de insatisfação no amor e apreço à amizade a atriz consegue romper as barreiras e representar o movimento feminista.
A primeira é Virginia Woolf que mesmo tendo um marido que a ama muito, sofre de uma crise nervosa, e é nessa "pós" crise que ela produz o seu maior romance: Senhora Dalloway. Virginia tem como sua fonte de vida, a amiga e irmã Vanessa. Senhora Dalloway que é lido por Laura Brown, vinte anos depois. Essas mulheres carregam em suas vidas sentimentos em comum, como a insatisfação e o fracasso.
Laura é também muito amada pelo marido e tem um filho maravilhoso (Richard), o qual já aparenta um temperamento diferente. Ela tem uma amiga que lhe é muito especial a sua vizinha Kittie. E entra em crise ao saber que a amiga está sendo internada para fazer uma cirurgia.
O desespero delas vai crescendo com o passar das horas, sempre iguais e sem nenhuma esperança de mudança, a luta e o sofrimento vivenciados pelas três mulheres são universais, mas no futuro, Clarissa Vaughn, mulher independente que vive em união com outra mulher, dedica boa parte do seu tempo a cuidar do grande e muito amado amigo, o escritor Richard (o filho de Laura). As horas os momentos e as decisões tornaram aquelas mulheres capazes de tomarem suas próprias decisões.
Como professora, recomendo todos a assistirem este filme porque ele trás muitas reflexões sobre a vida. Temos que aprender respeitar e aceitar as pessoas independentes do que elas sejam, porque a cada dia deparáramos com pessoas com realidades e perspectivas diferentes da nossa e devemos aprender a conviver com todas elas.




Comentário do filme De Porta em Porta


EDUCAÇÃO DIREITO DE TODOS

A escola deve oportunizar o acesso ao conhecimento historicamente produzido a todos, além de possibilitar relações e interações sociais, necessárias ao exercício pleno da cidadania. Ninguém deve ser segregado ser alvo de preconceito ou ter algum de seus direitos cerceados pelo fato de ser diferente, de pertencer a outro grupo cultural, social, étnico ou religioso. “A educação é direito de todos”. Faz – se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independentemente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, constituindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Durante muitos anos, as pessoas que nasciam com alguma deficiência eram afastadas do convívio social, pois sua diferença era vista como maldição. Hoje isso tem mudado muito, a Constituição Federal garante o direito à educação inclusiva para todos nesse sentido, o trabalho pedagógico no âmbito da escola ou em outros espaços educacionais, deve garantir a qualidade da educação oferecida, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um, de acordo com suas potencialidades e necessidades.
O caso de Bill Poter no filme De Porta em Porta, mostrou que apesar das suas limitações superou todos os obstáculos enfrentados por ele, realmente sua persistência acreditando que era capaz provou que mesmo com sua deficiência é capaz de se sustentar sozinho.
Atualmente, a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento que orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns.

De Porta em Porta/ Door to Door Direção:Steven Schachter Gênero: Drama
País/Ano:Estados Unidos/ 2002 Duração: 91 min.

Vivemos em uma época em que muito tem se falado na importância da inclusão de pessoas com necessidades especiais em todas as esferas da nossa sociedade, haja vista ser um assunto extremamente atual. Nesse aspecto nós não devemos fazer vistas grossas, mas procurar alternativas que propiciem uma melhor qualidade de vida para tais pessoas, dando-lhes autonomia para superarem as suas dificuldades. Fazendo uma análise da importância das habilidades sociais para o desempenho profissional e a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no mercado de trabalho, diferentes recursos pedagógicos podem ser utilizados nesse processo de ensino-aprendizagem.
Assistir ao filme “De Porta em Porta”, deu-nos uma visão mais ampla sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem necessidades educacionais especiais em nossa sociedade. O filme é baseado na história verdadeira de Bill Porter, que nasceu com Paralisia Cerebral (PC), tendo como conseqüências sérios comprometimentos de desenvolvimento, principalmente na fala, expressão facial, na gestualidade e na locomoção. Tanto na entrevista de seleção para a vaga de vendedor quanto nos primeiros contatos com seus clientes, ele vivenciou várias situações de dificuldade, incluindo preconceito e rejeição. Aos poucos, Bill começa a conquistar seus clientes, tornando-se um vendedor muito eficiente em sua área de atuação, ao ponto de receber o prêmio de melhor vendedor do ano.
Alguns ensinamentos da parte de sua mãe contribuíram de forma substancial para que Bill Porter pudesse alcançar êxito na sua carreira profissional, paciência e perseverança. São essas duas qualidades que fazem com que pessoas que possuem certas limitações, possam superá-las e atinjam os seus objetivos. Após perder sua mãe surgiu em sua vida uma assistente e grande amiga Shelly Soomky.
A paralisia cerebral é um nome que se dar a um grupo de problemas motores (relacionados aos movimentos do corpo). Na maioria dos casos de paralisia cerebral, a causa exata é desconhecida. Algumas possibilidades incluem anormalidades no desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral do feto causada por baixos de oxigênio (Hipóxio Perinatal) ou baixa circulação do sangue, infecção e trauma. Acontece em aproximadamente de um a dois para cada mil nascidos vivos, com um risco mais alto entre os bebes prematuros, crianças de baixo peso ao nascimento (menos de um quilo e meio), e em gravidez complicada por infecções que causam problemas com o fluxo de sangue para o útero ou para a placenta.

O Ano em Que Meus Pais Sairam de Férias


O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS, O. Direção: Cão Hamburger. Roteiro: Cláudio Gasperin, Bráulio Mantavani, Anna Muylaert e Cão hamburger, Brasil: Buena Vista Internacional, 2006.
A maioria dos filmes brasileiros procura retratar nossos problemas políticos e sociais, O ano em que meus pais saíram de férias não é diferente. E uma história muito emocionante, porque os pais de Mauro (Michel Joelsas) estão fugidos da polícia por ser militantes de esquerda.
Uma história acompanhada pelos olhos de Mauro, filho único deixado aos cuidados do avô para que seus pais possam sair "de férias". Ao longo do trajeto, o nervosismo dos pais ao passar por uma tropa de militares denota as férias como forçadas. Mauro, no banco de trás, olha para os soldados da mesma forma que admira os prédios altos de São Paulo, através do vidro do carro.

Chegando ao prédio do avô – um edifício habitado predominantemente por famílias judaicas Mauro descobriu que seu avô havia falecido. O garoto será adotado pelo vizinho Shlomo (Germano Haiut), e aos poucos por todo o resto da comunidade, até que seus pais retornem. A maior preocupação na vida de Mauro uma criança de 12 anos, pouco tem a ver com a ditadura militar que impera no País: seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol.
De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma estranha e divertida comunidade - o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas. O garoto queria treina futebol para jogar de qualquer forma, mas o avô não se encontrava para ajudar o seu neto. Seus pais não têm previsão para voltar, ele não consegue entrar em contato, e agora o que Mauro vai fazer? As pessoas que agora são responsáveis por ele não estavam nem um pouco preparadas.
Ele acaba se aproximando de um velho judeu (Shlomo) e de um grupo de garotos que moram no mesmo prédio, criando amizades importantes, mas frágeis, já que as únicas coisas que aparentemente alegram o menino é o futebol, e a expectativa de que seus pais o levarão o mais breve possível para casa.

Bem este filme veio coroar, este fantástico ator que desde criança começou a sofrer as conseqüências da vida, ser deixado pelos pais e ter que correr atrás dos seus sonhos. Ao assistir o filme fiquei, comovida com a história de Mauro, deu para perceber a importância de se fazer o que gosta. Às vezes abrimos mão de alguma coisa para realizar outra por falta de oportunidades, mas quando surge a oportunidade de fazer o que queremos a história realmente é outra. Eu não era muito fã de filmes nacionais depois desta produção pretendo assistir todos. Tive uma grande surpresa quando soube que este filme foi indicado para um premio como uns dos filmes internacionais.
O filme aconteceu em 1970, ano em que a seleção brasileira ganhou o tricampeonato, apesar de ser um ano de muita alegria para os brasileiros, foi também um ano bastante marcado pela ação da ditadura militar, e mesmo sendo criança Mauro consegue entender toda aquela confusão que estava acontecendo, superando todas as dificuldades. Recomendo este filme, Para todas as séries, famílias, escola e comunidade. Porque é uma verdadeira história de vida, são cenas reais da época. Assista também, acredito que não irá se arrepender.
Este filme nos mostrou uma realidade vivida no Brasil da época, mas que não tirou o encanto que é ver crianças sonhando com o futuro e saber que um país se torna um só quando der oportunidades para as pessoas realizarem seus sonhos, foi muito legal. Retratou de forma perfeita a vida do Menino numa época muito importante da história Brasileira. Descreve bem os problemas do garoto e traz de volta a copa de 70! Para quem gosta de histórias comoventes e atraentes, vale a pena assistir mais vezes!