quarta-feira, 2 de junho de 2010

Formação do professor de Educação Infantil

Formação do Professor Educação Infantil: Limites e Possibilidades.

A formação de profissionais para a educação infantil é imprescindível, pois observamos ao longo do contexto escolar que a Educação Infantil é à base da estrutura para os estudantes. Os desafios são na esfera política e social, diante da demanda da formação continuada em serviço ou em exercício como se tem denominado a formação de alguns municípios. Infelizmente não é o que temos vivido na nossa contemporaneidade, pois, analisando as expansões das creches e das escolas de Educação Infantil, observamos que os municípios e os governos tende a contratar pessoas sem formação e em algumas situações são até leigas, o que na verdade inspiram de cuidados e de ter uma prática no processo de construção do conhecimento.
O desafio que é nos posto para conciliar essa realidade caótica dos professores muitas vezes leigos, oferecerem as crianças: “Um atendimento que integre os aspectos físicos, cognitivos, linguísticos, afetivos e sociais da criança entendendo que ela é um ser indivisível.” segundo (Brasil, Diretrizes Circulares Nacionais para a Educação Infantil, CEB nº 1, artigo 3º, parágrafo III, Brasília, 1999).
Na verdade estamos em paradoxo, porque diante da lei, analisamos que a criança requer cuidados da adequação de profissionais qualificados, porém quando vivemos no nosso cotidiano os princípios étnicos são completamente diferentes, e os governos não dão oportunidades para qualificar tais profissionais. Diante da demanda que estamos inseridos é possível observar a precariedade dos sistemas municipais para empreender a formação continua.
Observamos que infelizmente muitos profissionais que atuam na área sem ter formação necessária para desenvolver sua função.
A formação inicial dos educadores deve ser acompanhada pela teoria e prática, contudo observamos que é imprescindível que as políticas de formação de profissionais e estabelecer alternativas curriculares para melhorar o ensino na Educação Infantil aderindo a programas associados com a prática docente.
Segundo Raquel Barbosa, “A ênfase cada vez maior que se dá ao preparo de educadores para que estes sejam reflexivos e analíticos, no que se refere ao seu trabalho e desempenhe um papel ativo no processo de formação educacional”. (RAQUEL, 2003, p. 35).
O preparo de educadores precisa ser cada vez maior, pois, precisamos de profissionais qualificados e dispostos a repensar no seu papel de educador.
O processo de formação de professor de Educação Infantil deve estar voltado para o lúdico sem desconsiderar a capacidade de aprender a ler e escrever de cada criança.
Percebemos que formar professores para lidar com crianças pequenas e uma tarefa nova na escola brasileira. Pensamos que seja necessário investir em recursos através de políticas públicas para que haja uma formação adequada para professores e demais profissionais que atuam com crianças de zero a cinco anos.
Isso significa que precisamos de recursos de condições concretas para a ação pedagógica afim de assegurar a democratização da Educação Infantil de qualidade.
Ser professor de educação infantil é estar preparado para as possibilidades, estar constantemente predisposto a repensar sua prática, pois tendo em vista que a experiência, a pesquisa e as novas aprendizagens são de incumbência e competência do educador. Segundo Zilma Moraes Ramos, o professor da Educação Infantil deve preparar-se para ser um pesquisador capaz de avaliar as muitas formas de aprendizagens que estimula em sua prática cotidiana, as interações, por ele construídas com crianças e famílias em situações especificas. Ele é alguém cuja riqueza de experiências vividas deve ser integrada ao conjunto de saberes que elabora o seu fazer docente.
Diante da realidade em que vivemos na educação, observamos que o compromisso familiar em muitas situações fica a desejar, pois os pais tem se ausentado do acompanhamento escoar e questões que já deveriam ser trabalhadas na família ficam por canta da escola. Questões referentes o desenvolvimento da criança que diz respeito a sua sensibilidade, sua autonomia e sua solidariedade a partir de experiência vivida e organizada junto a família e a escola. É necessário um contexto que garanta o direito de toda criança ao ambiente acolhedor e desafiador, a organizar tempos e espaços para realização de diferentes atividades que promovam o aprendizado do cuidado pessoal, o envolvimento das crianças em brincadeiras e o estímulo à realização por elas de projetos de investigação que atendam a seus interesses e necessidades, tudo isso em um programa de parceria com as famílias.
É importante ressaltar que os educadores tornam-se também aprendizes em desenvolverem diferentes habilidades e competências nessa faixa- etária.
O estudo do texto deixa claro que as crianças de zero a seis anos necessitam de atenção, carinho, brincadeiras e acolhimento, que precisam estar presentes na educação infantil. O desafio do professor é atuar com liberdade para assegurar a apropriação e a construção do conhecimento. Por tanto evidenciamos a Educação Infantil além de ser um direito da criança, é um direito da família e uma exigência da vida atual, na qual a mulher trabalha e participa da vida social em igualdade de direito com os homens.
Todavia, apesar da importância da educação infantil para as crianças e suas famílias as desigualdades de acesso persistem no cenário brasileiro.









REFERENCIAS:
Formação de educadores: desafios e perspectivas/ organizadora Raquel Lazari Leite Barbosa. São Paulo: editora UNESP, 2003.

Professora Alaides.

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