sexta-feira, 11 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Cibercultura na Educação




Durante a oficina de Cibercultura na educação pude perceber um novo sistema de comunicação que fala cada vez mais a mesma língua universal digital, tanto está movendo a integração global da produção e distribuição de palavras, sons e imagens de nossa cultura como personalizando os gostos das identidades e humores dos indivíduos (CASTELLS, 1999a, p. 40).
A internet é um suporte que possibilita a praticidade e a interatividade em um ambiente virtual, em segundos podemos conversar ver e ouvir pessoas que estão distantes.
O poder está na mão da Cibercultura! A cultura digital de forma sociocultural é a relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas vinda da criação e do avanço da internet. Entenda o porquê a Cultura Digital tem ganhado cada vez mais espaço nos meios de comunicação, setores de ensino, economia e político, dentre outros.
Essas redes possibilitam, ainda, a desmaterialização espacial, instantaneismo, troca de conhecimentos e formação de uma cultura específica: a cibercultura, que interelaciona informação, comunicação e tecnologia. Nas pesquisas sociais, uma das primeiras questões que devem ser pensadas é a da construção do objeto de estudo. De acordo com Bourdieu, os objetos da Ciência Social não estão "prontos", mas devem ser construídos, a partir de um determinado referencial teórico que irá orientar o trabalho analítico.


http://tecnocratadigital.wordpress.com/2010/02/28/midias-sociais-cibercultura-brasil/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

SOFTWARE LIVRE NO ENSINO DE MATEMÀTICA

ALAIDES NASCIMENTO NUNES PEREIRA
ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO
ELIZABETE RODRIGUES NOVAIS RIBAS













SOFTWARE LIVRE NO ENSINO DA MATEMÁTICA
professor Narciso Soares.

IRECÊ
2010
A evolução na era da tecnologia

Estamos vivendo hoje na era digital, e com ela, percebemos várias mudanças no contexto educacional. Essas mudanças só se fazem presentes pela rápida evolução dos computadores, que desempenham as mais diversas funções. Sua utilização depende de quem se serve deles e do que se espera.
Muitas instituições educacionais estão utilizando esses novos meios de comunicação, pois, a construção de conhecimento passa por um processo de transformação diante de todas as modernas tecnologias.
Com o uso dessas novas tecnologias, podemos renovar a forma como a pesquisa vem sendo efetuada no sistema educacional. Morin, (1995, p. 85) diz:
“As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que os alunos conversem e pesquisem com os outros educandos da mesma cidade, país ou exterior, no seu próprio ritmo”.
A escola que ficar fora desse processo não conseguirá renovar sua prática de ensino e aprendizagem, nem proporcionar o desenvolvimento integral do aluno ou valorizar o seu lado social, emocional, crítico, imaginário e deixar às margens para a exploração de novas possibilidades de criação.
O computador como ferramenta para a aprendizagem desenvolve habilidades intelectuais e cognitivas, o que leva o indivíduo a explorar suas potencialidades, criando autonomia na aprendizagem.
A realização da atividade sugerida pelo professor Narciso Soares possibilitará aos alunos vivenciar essas novas aprendizagens, desenvolvendo o raciocínio lógico, a tarefa da educação moderna é o desafio da rapidez de aprender e de renovação do aprendido. A lógica da didática moderna deixa de ser o saber ensinar para o saber aprender. Cabe a escola facilitar a aprendizagem, processar o saber disponível e universalizar o acesso a renovação desse saber.
Ressaltamos que as instituições na sua maioria ainda não estão preparadas para inserir nossos alunos nesse meio tecnológico mesmo sabendo que já é uma realidade deles. De início fizemos o diagnóstico para conhecer a realidade da turma dentro de um grupo de trinta alunos que tinha contato com computadores em casa ou em Lan House. E a resposta é uma prova da desigualdade social, somente uma criança tinha acesso as tecnologias entendendo que a educação precisa de política públicas para enfrentar o desafio em relação às novas tecnologias. Enfrentamos problemas também em poder utilizar laboratórios que deveriam estar disponível para os alunos construírem seus conhecimentos, fechados sem funcionários para atender as crianças.
Quando se fala em novo paradigma educacional, entendemos que a escola deixa de ser a única fonte de informação, pois, o aluno pode aprender e interagir em diferentes ambientes. Observamos que o aluno que tinha o computador em casa teve um melhor aproveitamento.
Existe agora aprendizado sem fronteiras e mais inserção com as ferramentas de comunicação. E isso não passa de discurso, na prática é bastante diferente.
As maiores dificuldades para realização do jogo foi encontrar transporte para deslocar as crianças da escola até a Universidade Aberta do Brasil (UAB), para o desenvolvimento da atividade proposta. Tivemos que levar as crianças a pé, em uma caminhada de aproximadamente 40 minutos, correndo riscos na rua muito movimentada.
Apesar de todas as dificuldades, algo que nos deixou bastante encantadas foi à participação de uma aluna com necessidades especiais, a mesma não tem dedos em uma das mãos, todavia, pode participar utilizando a outra mão para no uso das teclas e com o rosto movimentava o mouse.
No geral, a atividade foi muito proveitosa, os alunos ficaram motivados para participarem outras vezes de atividades semelhantes. Mostraram-se solidários em compartilhar o espaço com os outros, isso foi também algo muito positivo.
Acreditamos que o brincar com jogos na disciplina de matemática é fundamental, pois, o lúdico deve estar presente no ambiente educacional.

Sequência Didática da Atividade Software Livre de Matemática:

Jogo escolhido: Homem Batata

Duração do jogo: 40 min.

Objetivos:
· Identificar os órgãos do sentido e a sua função através do jogo;
· Conhecer e nomear as diferentes partes da figura do jogo;
· Desenvolver o raciocínio lógico, a percepção e a concentração através do jogo;
· Reconhecer a importância da simetria para compor as figuras do jogo;
· Identificar as construções das regras do jogo de acordo com as orientações do professor;
· Interagir com o colega durante o jogo.

Conteúdo: Simetria

Procedimentos: Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios com os alunos que tem contato com computador em casa. Informar que tipo de jogo eles já participaram no computador. Em seguida, ler as instruções do jogo: O Homem Batata, e na oportunidade observar a concentração do aluno, a percepção quanto à lateralidade, direita, esquerda, em cima e para baixo, além das quantidades das figuras.
Após o levantamento dos conhecimentos prévios, a pró irá desenvolver um jogo com alguns alunos, não serão todos. Em seguida, explicar as estratégias do jogo do CD MIL – Matemática Interativa – Linux. Especificar para os alunos que deverão arrastar com o mouse as peças para decorar o homem batata.
Serão conduzidos 15 (quinze) alunos para o laboratório de informática com as respectivas professoras: Alaídes Nunes Pereira, Elizabete Rodrigues Novais e Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro. Cada professora orientará cinco alunos durante a realização do jogo.

Possíveis intervenções durante o jogo:
· O que você sentiu ao participar do jogo?
· Quais as suas dificuldades?
· Quantas figuras você colocou para completar a batata?
· Que outras peças você acha que poderia colocar para enfeitar o Homem Batata?
· Quais foram às figuras que foram utilizadas para transformar a batata em homem.

Avaliação: Será processual, na qual os alunos terão que montar as figuras para formar o Homem Batata. Observaremos as dificuldades e os avanços durante a realização da atividade.


Referência:

MORIN, Edgar. As duas globalizações: complexidade e comunicação, uma pedagogia do presente. Porto Alegre: Sulina / EDIPUC RS 1995.

Formação do professor de Educação Infantil

Formação do Professor Educação Infantil: Limites e Possibilidades.

A formação de profissionais para a educação infantil é imprescindível, pois observamos ao longo do contexto escolar que a Educação Infantil é à base da estrutura para os estudantes. Os desafios são na esfera política e social, diante da demanda da formação continuada em serviço ou em exercício como se tem denominado a formação de alguns municípios. Infelizmente não é o que temos vivido na nossa contemporaneidade, pois, analisando as expansões das creches e das escolas de Educação Infantil, observamos que os municípios e os governos tende a contratar pessoas sem formação e em algumas situações são até leigas, o que na verdade inspiram de cuidados e de ter uma prática no processo de construção do conhecimento.
O desafio que é nos posto para conciliar essa realidade caótica dos professores muitas vezes leigos, oferecerem as crianças: “Um atendimento que integre os aspectos físicos, cognitivos, linguísticos, afetivos e sociais da criança entendendo que ela é um ser indivisível.” segundo (Brasil, Diretrizes Circulares Nacionais para a Educação Infantil, CEB nº 1, artigo 3º, parágrafo III, Brasília, 1999).
Na verdade estamos em paradoxo, porque diante da lei, analisamos que a criança requer cuidados da adequação de profissionais qualificados, porém quando vivemos no nosso cotidiano os princípios étnicos são completamente diferentes, e os governos não dão oportunidades para qualificar tais profissionais. Diante da demanda que estamos inseridos é possível observar a precariedade dos sistemas municipais para empreender a formação continua.
Observamos que infelizmente muitos profissionais que atuam na área sem ter formação necessária para desenvolver sua função.
A formação inicial dos educadores deve ser acompanhada pela teoria e prática, contudo observamos que é imprescindível que as políticas de formação de profissionais e estabelecer alternativas curriculares para melhorar o ensino na Educação Infantil aderindo a programas associados com a prática docente.
Segundo Raquel Barbosa, “A ênfase cada vez maior que se dá ao preparo de educadores para que estes sejam reflexivos e analíticos, no que se refere ao seu trabalho e desempenhe um papel ativo no processo de formação educacional”. (RAQUEL, 2003, p. 35).
O preparo de educadores precisa ser cada vez maior, pois, precisamos de profissionais qualificados e dispostos a repensar no seu papel de educador.
O processo de formação de professor de Educação Infantil deve estar voltado para o lúdico sem desconsiderar a capacidade de aprender a ler e escrever de cada criança.
Percebemos que formar professores para lidar com crianças pequenas e uma tarefa nova na escola brasileira. Pensamos que seja necessário investir em recursos através de políticas públicas para que haja uma formação adequada para professores e demais profissionais que atuam com crianças de zero a cinco anos.
Isso significa que precisamos de recursos de condições concretas para a ação pedagógica afim de assegurar a democratização da Educação Infantil de qualidade.
Ser professor de educação infantil é estar preparado para as possibilidades, estar constantemente predisposto a repensar sua prática, pois tendo em vista que a experiência, a pesquisa e as novas aprendizagens são de incumbência e competência do educador. Segundo Zilma Moraes Ramos, o professor da Educação Infantil deve preparar-se para ser um pesquisador capaz de avaliar as muitas formas de aprendizagens que estimula em sua prática cotidiana, as interações, por ele construídas com crianças e famílias em situações especificas. Ele é alguém cuja riqueza de experiências vividas deve ser integrada ao conjunto de saberes que elabora o seu fazer docente.
Diante da realidade em que vivemos na educação, observamos que o compromisso familiar em muitas situações fica a desejar, pois os pais tem se ausentado do acompanhamento escoar e questões que já deveriam ser trabalhadas na família ficam por canta da escola. Questões referentes o desenvolvimento da criança que diz respeito a sua sensibilidade, sua autonomia e sua solidariedade a partir de experiência vivida e organizada junto a família e a escola. É necessário um contexto que garanta o direito de toda criança ao ambiente acolhedor e desafiador, a organizar tempos e espaços para realização de diferentes atividades que promovam o aprendizado do cuidado pessoal, o envolvimento das crianças em brincadeiras e o estímulo à realização por elas de projetos de investigação que atendam a seus interesses e necessidades, tudo isso em um programa de parceria com as famílias.
É importante ressaltar que os educadores tornam-se também aprendizes em desenvolverem diferentes habilidades e competências nessa faixa- etária.
O estudo do texto deixa claro que as crianças de zero a seis anos necessitam de atenção, carinho, brincadeiras e acolhimento, que precisam estar presentes na educação infantil. O desafio do professor é atuar com liberdade para assegurar a apropriação e a construção do conhecimento. Por tanto evidenciamos a Educação Infantil além de ser um direito da criança, é um direito da família e uma exigência da vida atual, na qual a mulher trabalha e participa da vida social em igualdade de direito com os homens.
Todavia, apesar da importância da educação infantil para as crianças e suas famílias as desigualdades de acesso persistem no cenário brasileiro.









REFERENCIAS:
Formação de educadores: desafios e perspectivas/ organizadora Raquel Lazari Leite Barbosa. São Paulo: editora UNESP, 2003.

Professora Alaides.

domingo, 13 de dezembro de 2009

RESENHA DO FILME AS HORAS


O filme As Horas baseia se no livro de Michael Cunningham, um filme fascinante que interliga a história de três mulheres que vivem em épocas diferentes, Virginia Woolf, Laura Brown e Betty Friedan. Este filme se inspirou no romance de Virginia Woolf. Apesar de ser um filme eteronormatilidade “desejo de se apaixonar pelo sexo oposto” é um filme bastante atraente porque através de um forte sentimento de insatisfação no amor e apreço à amizade a atriz consegue romper as barreiras e representar o movimento feminista.
A primeira é Virginia Woolf que mesmo tendo um marido que a ama muito, sofre de uma crise nervosa, e é nessa "pós" crise que ela produz o seu maior romance: Senhora Dalloway. Virginia tem como sua fonte de vida, a amiga e irmã Vanessa. Senhora Dalloway que é lido por Laura Brown, vinte anos depois. Essas mulheres carregam em suas vidas sentimentos em comum, como a insatisfação e o fracasso.
Laura é também muito amada pelo marido e tem um filho maravilhoso (Richard), o qual já aparenta um temperamento diferente. Ela tem uma amiga que lhe é muito especial a sua vizinha Kittie. E entra em crise ao saber que a amiga está sendo internada para fazer uma cirurgia.
O desespero delas vai crescendo com o passar das horas, sempre iguais e sem nenhuma esperança de mudança, a luta e o sofrimento vivenciados pelas três mulheres são universais, mas no futuro, Clarissa Vaughn, mulher independente que vive em união com outra mulher, dedica boa parte do seu tempo a cuidar do grande e muito amado amigo, o escritor Richard (o filho de Laura). As horas os momentos e as decisões tornaram aquelas mulheres capazes de tomarem suas próprias decisões.
Como professora, recomendo todos a assistirem este filme porque ele trás muitas reflexões sobre a vida. Temos que aprender respeitar e aceitar as pessoas independentes do que elas sejam, porque a cada dia deparáramos com pessoas com realidades e perspectivas diferentes da nossa e devemos aprender a conviver com todas elas.




Comentário do filme De Porta em Porta


EDUCAÇÃO DIREITO DE TODOS

A escola deve oportunizar o acesso ao conhecimento historicamente produzido a todos, além de possibilitar relações e interações sociais, necessárias ao exercício pleno da cidadania. Ninguém deve ser segregado ser alvo de preconceito ou ter algum de seus direitos cerceados pelo fato de ser diferente, de pertencer a outro grupo cultural, social, étnico ou religioso. “A educação é direito de todos”. Faz – se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independentemente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, constituindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Durante muitos anos, as pessoas que nasciam com alguma deficiência eram afastadas do convívio social, pois sua diferença era vista como maldição. Hoje isso tem mudado muito, a Constituição Federal garante o direito à educação inclusiva para todos nesse sentido, o trabalho pedagógico no âmbito da escola ou em outros espaços educacionais, deve garantir a qualidade da educação oferecida, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um, de acordo com suas potencialidades e necessidades.
O caso de Bill Poter no filme De Porta em Porta, mostrou que apesar das suas limitações superou todos os obstáculos enfrentados por ele, realmente sua persistência acreditando que era capaz provou que mesmo com sua deficiência é capaz de se sustentar sozinho.
Atualmente, a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento que orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns.

De Porta em Porta/ Door to Door Direção:Steven Schachter Gênero: Drama
País/Ano:Estados Unidos/ 2002 Duração: 91 min.

Vivemos em uma época em que muito tem se falado na importância da inclusão de pessoas com necessidades especiais em todas as esferas da nossa sociedade, haja vista ser um assunto extremamente atual. Nesse aspecto nós não devemos fazer vistas grossas, mas procurar alternativas que propiciem uma melhor qualidade de vida para tais pessoas, dando-lhes autonomia para superarem as suas dificuldades. Fazendo uma análise da importância das habilidades sociais para o desempenho profissional e a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no mercado de trabalho, diferentes recursos pedagógicos podem ser utilizados nesse processo de ensino-aprendizagem.
Assistir ao filme “De Porta em Porta”, deu-nos uma visão mais ampla sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem necessidades educacionais especiais em nossa sociedade. O filme é baseado na história verdadeira de Bill Porter, que nasceu com Paralisia Cerebral (PC), tendo como conseqüências sérios comprometimentos de desenvolvimento, principalmente na fala, expressão facial, na gestualidade e na locomoção. Tanto na entrevista de seleção para a vaga de vendedor quanto nos primeiros contatos com seus clientes, ele vivenciou várias situações de dificuldade, incluindo preconceito e rejeição. Aos poucos, Bill começa a conquistar seus clientes, tornando-se um vendedor muito eficiente em sua área de atuação, ao ponto de receber o prêmio de melhor vendedor do ano.
Alguns ensinamentos da parte de sua mãe contribuíram de forma substancial para que Bill Porter pudesse alcançar êxito na sua carreira profissional, paciência e perseverança. São essas duas qualidades que fazem com que pessoas que possuem certas limitações, possam superá-las e atinjam os seus objetivos. Após perder sua mãe surgiu em sua vida uma assistente e grande amiga Shelly Soomky.
A paralisia cerebral é um nome que se dar a um grupo de problemas motores (relacionados aos movimentos do corpo). Na maioria dos casos de paralisia cerebral, a causa exata é desconhecida. Algumas possibilidades incluem anormalidades no desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral do feto causada por baixos de oxigênio (Hipóxio Perinatal) ou baixa circulação do sangue, infecção e trauma. Acontece em aproximadamente de um a dois para cada mil nascidos vivos, com um risco mais alto entre os bebes prematuros, crianças de baixo peso ao nascimento (menos de um quilo e meio), e em gravidez complicada por infecções que causam problemas com o fluxo de sangue para o útero ou para a placenta.

O Ano em Que Meus Pais Sairam de Férias


O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS, O. Direção: Cão Hamburger. Roteiro: Cláudio Gasperin, Bráulio Mantavani, Anna Muylaert e Cão hamburger, Brasil: Buena Vista Internacional, 2006.
A maioria dos filmes brasileiros procura retratar nossos problemas políticos e sociais, O ano em que meus pais saíram de férias não é diferente. E uma história muito emocionante, porque os pais de Mauro (Michel Joelsas) estão fugidos da polícia por ser militantes de esquerda.
Uma história acompanhada pelos olhos de Mauro, filho único deixado aos cuidados do avô para que seus pais possam sair "de férias". Ao longo do trajeto, o nervosismo dos pais ao passar por uma tropa de militares denota as férias como forçadas. Mauro, no banco de trás, olha para os soldados da mesma forma que admira os prédios altos de São Paulo, através do vidro do carro.

Chegando ao prédio do avô – um edifício habitado predominantemente por famílias judaicas Mauro descobriu que seu avô havia falecido. O garoto será adotado pelo vizinho Shlomo (Germano Haiut), e aos poucos por todo o resto da comunidade, até que seus pais retornem. A maior preocupação na vida de Mauro uma criança de 12 anos, pouco tem a ver com a ditadura militar que impera no País: seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol.
De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma estranha e divertida comunidade - o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas. O garoto queria treina futebol para jogar de qualquer forma, mas o avô não se encontrava para ajudar o seu neto. Seus pais não têm previsão para voltar, ele não consegue entrar em contato, e agora o que Mauro vai fazer? As pessoas que agora são responsáveis por ele não estavam nem um pouco preparadas.
Ele acaba se aproximando de um velho judeu (Shlomo) e de um grupo de garotos que moram no mesmo prédio, criando amizades importantes, mas frágeis, já que as únicas coisas que aparentemente alegram o menino é o futebol, e a expectativa de que seus pais o levarão o mais breve possível para casa.

Bem este filme veio coroar, este fantástico ator que desde criança começou a sofrer as conseqüências da vida, ser deixado pelos pais e ter que correr atrás dos seus sonhos. Ao assistir o filme fiquei, comovida com a história de Mauro, deu para perceber a importância de se fazer o que gosta. Às vezes abrimos mão de alguma coisa para realizar outra por falta de oportunidades, mas quando surge a oportunidade de fazer o que queremos a história realmente é outra. Eu não era muito fã de filmes nacionais depois desta produção pretendo assistir todos. Tive uma grande surpresa quando soube que este filme foi indicado para um premio como uns dos filmes internacionais.
O filme aconteceu em 1970, ano em que a seleção brasileira ganhou o tricampeonato, apesar de ser um ano de muita alegria para os brasileiros, foi também um ano bastante marcado pela ação da ditadura militar, e mesmo sendo criança Mauro consegue entender toda aquela confusão que estava acontecendo, superando todas as dificuldades. Recomendo este filme, Para todas as séries, famílias, escola e comunidade. Porque é uma verdadeira história de vida, são cenas reais da época. Assista também, acredito que não irá se arrepender.
Este filme nos mostrou uma realidade vivida no Brasil da época, mas que não tirou o encanto que é ver crianças sonhando com o futuro e saber que um país se torna um só quando der oportunidades para as pessoas realizarem seus sonhos, foi muito legal. Retratou de forma perfeita a vida do Menino numa época muito importante da história Brasileira. Descreve bem os problemas do garoto e traz de volta a copa de 70! Para quem gosta de histórias comoventes e atraentes, vale a pena assistir mais vezes!